Dica Preta: O que a pandemia nos entregou em arte

Dica Preta_ O que a pandemia nos entregou em arte_

Músico, diretor, escritor, empresário, ele mostrou pra gente a força do seu trabalho em AmarElo, CD e documentário.

Que a pandemia nos deixou sequelas em todo mundo é um fato inevitável,  e em meio a tanta dor a gente pode colher um pouco do fruto de grandes artistas, o que é o caso do rapper Emicida.

Sua jornada, que começou em 2019 com o disco “AmarElo”, tem sido longa – em 2020, passou pelo consagrado documentário “É tudo pra ontem” e ainda se faz presente e tão necessário para os dias de hoje.

Comecei o ano de 2022 muito inspirada com a potência que nos foi entregue ainda em 2020, mas que continua com uma fala muito forte e importante em muitos sentidos, todo mundo tem um momento em que se sente desanimado ou que perdeu a esperança, ainda mais com atual cenário político do nosso país, fica difícil lidar com questões sociais, econômicas e de afetividade. E em meio a esse turbilhão de questões me deparo com esse álbum, que eu já tinha escutado um zilhão de vezes, mas que me tocou profundamente trazendo outro significado pra tudo que eu estava sentindo e lidando.

A gente vive lutas diariamente que deixam marcas, cicatrizes e AmarElo traz uma narrativa em que se fala sobre as vitórias, não necessariamente sobre as cicatrizes, afeto e germina amor, e como foi muito bom sentir tudo isso ouvindo Emicida. E aqui fica a dica e  o convite para você que ainda não conhece esse projeto surreal de lindo, emocionante, se prepara!

 

Documentário “É tudo pra ontem”

Para quem ainda não assistiu o documentário estrelado pelo rapper Emicida: AmarElo – “É Tudo Pra Ontem” aborda com leveza a herança cultural afro-brasileira e seu vasto legado.

Assim como no álbum AmarElo, Emicida usa afeto no seu grito de protesto, o documentário é focado na sensibilidade enquanto dá uma aula de história sobre a contribuição da comunidade negra na cultura brasileira, nele podemos entender a força do coletivo, da resistência e esperança.

O documentário é sobre arte, política e cultura. É de uma potência enorme, e como próprio rapper relata em umas de suas falas: “humildemente acho que hoje fizemos história aqui” fica claro isso para a música brasileira, para o mundo do rap, para negritude. Minhas palavras são poucas para descrever este documentário, as músicas de Emicida e seus pensamentos. Admiro muito esse cara: ele é um grande pensador do nosso tempo.

 

Ancestralidade, história, amor, poesia, emoção… se prepara para 1 hora e meia de êxtase na frente da tela da Netflix.

O álbum “Amarelo”

Para um mundo em decomposição, Emicida optou por escrever como quem manda cartas de amor, em que ele propõe um olhar sobre a grandeza da humanidade.

 

O álbum “Amarelo” foi o precursor de toda potência de transmídia produzida por Emicida durante a pandemia, que conta com participações incríveis e emocionantes em todo disco. Possui uma musicalidade perfeita, onde a melodia suaviza e propõe discursos sociais

O rapper trouxe um conceito por trás do título,  AmarElo, uma brincadeira com a cor e com a proposta de que o amor é o elo, capaz de unir diferenças e anular o ódio, e “AmarElo” é afago no coração, dá pra sentir isso em todas as faixas.

 

 

Ouça AmarElo grande hit do álbum que conta com a participação das cantoras Pabllo vittar e Majur

Que tal assistir, ouvir e se inspirar  com Emicida? Ele convida a todos a refletirem sobre o hoje, para que o passado nunca mais retorne e para que, o amanhã seja diferente!

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